A Vida e Crimes de Pål Enger: De Estrela do Futebol a Ladrão de Arte.

Pål Enger, um ex-jogador de futebol e ladrão de arte famoso na Noruega, morreu aos 57 anos após roubar a pintura 'O Grito' de Edvard Munch em 1994. Ele faleceu em Oslo, conforme informou o jornal norueguês Dagbladet, embora as circunstâncias de sua morte não tenham sido especificadas.

Enger iniciou sua carreira de crimes roubando arte e joias logo aos 19 anos, tendo sua primeira grande ação ao roubar a pintura 'Amor e Dor' do Museu Munch em Oslo. No entanto, o roubo mais dramático ocorreu durante a abertura das Olimpíadas de Inverno em 1994, quando ele retirou 'O Grito' da Galeria Nacional, deixando um cartão que zombava da segurança do local.

Após a captura, Enger ganhou notoriedade nacional e internacional, com documentários e séries de TV contando sua história, incluindo um documentário de 2023 chamado 'O Homem Que Roubou O Grito'. A pintura foi recuperada sem danos depois que Enger confessou que havia escondido a obra em um compartimento secreto na mesa da sala de sua família.

Durante suas estadias na prisão, Enger começou a pintar, inicialmente animais e mais tarde temas abstratos, e estreou como artista profissional em 2011. No entanto, ele continuou envolvido em atividades criminosas, sendo acusado em 2015 de roubar mais 17 pinturas de uma galeria em Oslo, sendo capturado após deixar sua carteira e identidade no local.

Enger foi descrito por seu ex-advogado como um 'ladrão gentilman', e muitos o consideravam uma figura emblemática na Noruega. Apesar de sua tumultuada relação com a lei, deixou uma marca indelével tanto no mundo do crime quanto na arte.